Brics de Lula: presença de chanceler do Irã, ataques a Israel e defesa da Rússia

As escolhas diplomáticas e políticas sob a liderança do governo brasileiro acendem alerta.

A presença do chanceler iraniano na reunião do BRICS no Brasil, as críticas abertas a Israel chamando seus ataques de genocida e a postura branda diante da Rússia em relação à invasão da Ucrânia acenderam alerta sobre qual imagem o governo Lula está transmitindo ao mundo.

Sob a gestão do presidente brasileiro, neste ano de 2025, o Brics ampliou a participação de países com o Irã, Arábia Saudita, Egito entre outros e a aproximação de países ditatoriais que vão contra princípios históricos como os direitos humanos, a paz e a autodeterminação dos povos e passa uma imagem que pode prejudicar as relações internacionais do país.

Essa postura tem consequências. O Brasil pode perder espaço e confiança em negociações com países democráticos, ver sua imagem institucional arranhada em organismos internacionais.

DECLARAÇÕES INFELIZES E DESLIZES

A reunião da Cúpula do Brics aqui no Rio de Janeiro tiveram algumas declarações infelizes e deslizes.

A recepção calorosa ao chanceler do Irã, país acusado de apoiar o terrorismo e reprimir violentamente opositores e mulheres, causou desconforto. Para muitos analistas, o gesto fortalece regimes autoritários e mina a credibilidade do Brasil como defensor dos direitos humanos.

Lula voltou a acusar Israel de genocida e defender que a solução do conflito passa exclusivamente pelo fim da “ocupação israelense”. Ο presidente ignorou mais uma vez o ataque cruel, covarde e violento do grupo terrorista Hamas que matou, estuprou e sequestrou civis em 2023. Esta fala fez com que a Federação Israelita do Estado de São Paulo divulgasse uma nota repudiando as suas falas: “Aos que realmente buscam a paz, é preciso ter coragem para apontar os verdadeiros culpados” inicia o texto da FISESP, que acusa Lula de fugir da sua responsabilidade diplomática.

E já neste domingo(6) de julho o BRISC divulgou em sua declaração final que condena os ataques terroristas contra a Rússia.

A decisão do Brasil de manter laços com países como Irã e Rússia demonstra que Lula tem um lado e este lado não é definitivamente o que luta pela paz, igualdade, democracia e direitos humanitários.

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